Em um movimento que pegou muitos de surpresa — e, talvez, não da melhor maneira — a Sony e a Guerrilla Games oficializaram o que poucos esperavam (e menos ainda queriam): um remaster de Horizon Zero Dawn para PlayStation 5 e PC.

O anúncio foi feito no último state of play, e o que deveria ser uma novidade empolgante para os fãs, acabou dividindo opiniões, já que o jogo original, lançado em 2017, continua sendo um marco técnico e visual que ainda se sustenta com excelência.

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Um Remaster Desnecessário?

A reação geral ao anúncio foi de espanto, com muitos se perguntando por que Horizon Zero Dawn precisaria de um remaster, apenas sete anos após seu lançamento. O jogo original ainda impressiona com seus visuais, jogabilidade e narrativa — tanto que a versão de Horizon Zero Dawn para o PS5, via retrocompatibilidade, já recebe melhorias de desempenho significativas, como uma atualização para rodar a 60 FPS.

Então, por que o remaster? De acordo com as informações preliminares, o principal objetivo é modernizar alguns aspectos visuais para se adequar ainda mais às capacidades do PlayStation 5, além de possíveis melhorias na qualidade de vida dentro do jogo e algumas funcionalidades extras. Entretanto, para muitos jogadores, essas justificativas soam como algo supérfluo.

Pedidos? Zero.

As redes sociais foram rapidamente inundadas de memes e críticas, com uma narrativa comum entre os gamers: "Ninguém pediu por isso". De fato, enquanto há remakes e remasters que fazem sentido — como aqueles de jogos mais antigos que realmente precisam de uma atualização gráfica e de jogabilidade —, Horizon Zero Dawn não se enquadra nesse caso.

A indústria dos jogos já provou que remasterizações podem ser um sucesso quando realizadas de maneira estratégica, como foi o caso de Demon's Souls, mas a linha entre o necessário e o oportuno parece ter sido ultrapassada com este anúncio.

A Relevância de Remakes e Remasters

Não há dúvidas de que remakes e remasters desempenham um papel importante na preservação de jogos e na introdução de clássicos a novas gerações.

No entanto, quando um título que mal acabou de ser lançado e já está recebendo uma versão atualizada, a pergunta que fica no ar é: "Por quê?" Com tantos jogos aclamados ainda sem qualquer remasterização ou mesmo uma versão atualizada para consoles modernos, o investimento em Horizon Zero Dawn soa, para muitos, como um uso questionável de recursos.

Talvez seja o momento dos desenvolvedores refletirem sobre o que realmente interessa aos jogadores. Afinal, com o vasto catálogo de títulos clássicos clamando por uma revitalização, um jogo como Horizon Zero Dawn, que ainda brilha sem grandes retoques, parece uma escolha, no mínimo, preguiçosa.

O Que Esperar do Remaster

Até o momento, detalhes sobre as melhorias que o remaster trará são escassos. Rumores apontam para gráficos ainda mais realistas, melhorias no sistema de iluminação, texturas aprimoradas e, claro, suporte completo para as funcionalidades do DualSense, o controle do PlayStation 5.

Mas a grande questão que permanece é: essas melhorias serão suficientes para justificar uma nova compra por parte dos jogadores? Ou será que a versão atual, rodando via retrocompatibilidade, já faz o suficiente para atender às expectativas dos fãs?

Conclusão

É inegável que Horizon Zero Dawn é um jogo marcante, tanto pelo seu enredo quanto pela sua jogabilidade e design visual. No entanto, com o anúncio do seu remaster, a Sony e a Guerrilla Games parecem ter se distanciado dos desejos da comunidade.

Enquanto muitos esperam ansiosamente por títulos inéditos e experiências realmente inovadoras, a decisão de revisitar um jogo tão recente gera questionamentos sobre as prioridades da indústria de games.

Ninguém pediu por isso, mas, como dizem, "tá aí". A única dúvida que resta agora é: quantos vão comprar?

Você acha que esse remaster era necessário? Ou prefere que outros clássicos ganhem uma versão renovada antes? Deixe sua opinião nos comentários!